Existe um debate sobre que modelo universitário seguir.
Aqui eu proponho uma breve reflexão sobre o assunto dentro do momento em que vivemos.
O conhecimento é para todos ou só para alguns?
Boa leitura.
Existe uma corrente que diz que o curso universitário não pode ser massificado, pois alegam que este nível de formação não é para todos. Justificando que para que haja um equilíbrio precisamos dos formados e dos não formados. É uma visão que no meu entender tem um pensamento meramente econômico e mesmo dentro de aspectos econômicos, vejo como um raciocínio simplório e incompleto.
Acredito sim na massificação do saber, para tanto temos dois modelos bem definidos de universidades que atendem de forma específica os seus públicos. Temos o modelo que conduz para o profissional para o mercado, preparando os alunos desde a perspectiva operacional até o nível do conhecimento, dando uma breve pincelada em questões gerenciais. Neste tipo de escola também encontramos padrões, onde se trabalha a excelência, conduzindo o aluno para o mercado, porém, focando a criatividade e explorando o poder de decisão embutido e possível em cada ferramenta apresentada no curso. Assim como temos também as instituições que aplicam uma metodologia de ensino mais tradicional, preparando os seus alunos para atividades dos níveis gerenciais e estratégicos. Neste modelo teremos pessoas teoricamente preparadas para agir em situações de adversidade com criatividade.
Eu defendo as duas linhas de formação, pois vejo que há público para ambos. Aqueles que possuem uma estrutura familiar mais adequada para poderem se dedicar de forma integral aos estudos podem e devem buscar a segunda opção onde a formação é mais voltada a pesquisa e ao mundo acadêmico.
Para aqueles que de alguma forma precisam precocemente se lançar ao mercado ou já constituíram as suas famílias, precisam de uma estrutura mais dinâmica, com foco nas necessidades imediatas do mercado.
Não escrevo para defender um dos modelos e sim os dois, pois um foca na geração do conhecimento com base em pesquisa e o outro foca nas necessidades imediatas do mercado, tanto no que se diz respeito ao profissional quanto a empresa.
Adilson Braga
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